REPESENSES 1
LUSITANO 1
Golo do Repesenses: João Manuel
Equipa: Zé Mário; Filipe Queiroga; João Manuel; João Norberto; Simão Batista; Gui; Vasco Almeida; Bruno Almeida; Diogo Lourenço; Rodrigo Antunes; Pedro Amaral; Gonçalo Loureiro
Treinador: Fernando Loureiro
Treinador Adjunto: Luís
RIVALIDADE EM ALTA NO DERBI VALE EMPATE JUSTO.
Estão de regresso as grandes emoções ao Campeonato Distrital de Juniores D - SUB13, versão 2011/2012, um campeonato que reúne nesta Série D1 as melhores equipas deste escalão - teoricamente falando e sem qualquer menosprezo pelas equipas que integram os restantes grupos, o que garante seguramente uma série de jogos emocionantes e de resultado incerto, daqueles jogos bons para se ver nos estádios e que fazem as delícias dos amantes do futebol espetáculo.
Derbi sempre aguardado com expectativa entre duas equipas com conceitos/estilos de jogo quase antagónicos, fruto de processos de formação naturalmente distintos mas de objetivos comuns - criar bases para que os miúdos possam ter êxito no futuro.
Entrada fulminante e eficaz da equipa CFR marcando no primeiro minuto de jogo no seguimento de um pontapé de canto, com João Manuel a aparecer solto á entrada da área e a rematar colocado para o fundo das redes.
Ainda os adeptos procuravam o seu lugar nas bancadas e estava assim feito o primeiro golo do jogo.
A equipa Azul, mais solta e confiante na vantagem obtida, cresce no jogo, trocando melhor a bola - embora longe da fluidez desejada, o que se compreende pois os miúdos estão ainda em processo de consolidação do novo desenho tático definido pelo seu Treinador,
e á passagem do minuto 5 fica muito perto de ampliar a vantagem quando aparecem 2 jogadores CFR bem no coração da área Lusitana em posição de empurrar a bola para o fundo das redes.
Desacerto na ataque e desacerto também na defesa Azul á passagem do minuto 10. Em uma, duas, três hesitações no mesmo minuto, na transição defesa-ataque, a defensiva Azul compromete e o Capitão Lusitano Edgar, baixo em estatura mas grande na garra e entrega ao jogo, agradece, confirma o ditado " á terceira é de vez " e faz o empate no jogo.
Empate justo em jogo de elevada intensidade nestes minutos iniciais.
Equilibrio dominante até final da primeira metade de um jogo emotivo, nervoso, nem sempre bem jogado, mas com os miúdos de ambas as equipas a mostrarem a sua raça, muita ambição e olhos sempre postos na baliza adversária, deixando tudo em campo na procura do melhor resultado mas respeitando-se mutuamente.
Regresso ao jogo e nova entrada fulgurante da equipa Azul, com o seu sistematizado futebol apoiado, pensado, de muita posse, circulando a bola entre todos os elementos da equipa, procurando, pacientemente, soluções/espaços de rutura na defensiva contrária. Espaços que a equipa viria a encontrar com a entrada no jogo do pequeno e talentoso Rodrigo, em grande pelos flancos, criando desequilibrios ofensivos e deixando em sentido os possantes centrais Lusitanos. Apenas faltou o golo para coroar um inicio de segunda parte bem conseguido.
Quando a equipa do Lusitano teve de assumir a iniciativa de reequilibrar o jogo, o que aconteceria a partir do meio da segunda parte, a equipa foi mais forte e aproveitando o seu evidente maior poderio fisico e ritmo competitivo, encurralou a equipa Azul no seu meio campo, sem Pulmão e centímetros suficientes para travar as fortes investidas Lusitanas, resultantes do seu futebol mais direto e objetivo.
Mas sempre que os miúdos Lusitanos - menção especial ao seu Capitão, sempre em movimento, ajudando a roubar (e muito) a bola ao adversário e autor de todos os remates/ocasiões da equipa, lograram ultrapassar a primeira barreira de pressão Azul, perderam na seguinte - a derradeira de todas as barreiras, o Enorme GRedes Zé Mário, corajoso a sair dos postes, sempre no tempo certo, antecipando os movimentos dos velozes avançados Lusitanos, eficaz a segurar cada remate, junto ao relvado ou nas alturas, em suma, INTRANSPONÍVEL.
Também houve sorte, sim senhor, sobretudo nesses derradeiros minutos de jogo, mas bem merecida pela garra e pelo espirito de equipa que os miúdos CFR demonstraram, pelo que souberam sofrer e pelo muito, muito Coração que a Equipa revelou - os CAMPEÕES constroem-se assim, com muito suor e lágrimas, se necessário, e uma pontinha de sorte.
A Equipa CFR está unida, coesa, o seu futebol tem beleza, dinâmica e qualidade suficiente para dar frutos. Tem de ganhar raízes, consolidar o novo desenho tático, mas há que manter a Alegria, a Confiança, a Dedicação, sem nunca entrar em Deslumbramentos ou Triunfalismos precoces.
A Época é longa e os adversários poderosos.
Esta foi apenas a 1ª Batalha daquela que será, certamente, uma longa Série de Emocionantes Batalhas - a Série D1.
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