"MÃO CHEIA" DE GOLOS

INFANTIS SUB12

REPESENSES X PESTINHAS  5 - 0

OSREPESENSES: Bruno Almeida, Simão Batista, José Oliveira,
Diogo Lourenço, João Norberto, João Manuel, Vasco Almeida, José Mário, Guilhuerme Cruz,
Vasco Cunha, Pedro e Gonçalo

GOLOS: João Manuel(1), Vasco Almeida(1), João Norberto(2), José Oliveira(1) 

TREINADOR Fernando Loureiro e Álvaro Ferreira

DIRECTORES Jorge Almeida e António Almeida

" MÃO CHEIA " DE GOLOS

Os miúdos CFR a jogar em casa emprestada face á interdição do seu campo por 1 jogo, imposta pela AFV, voltaram a vencer e convencer, distanciando-se assim dos resultados algo cinzentos da primeira metado do campeonato, não condizentes com o futebol e volume de jogo produzido pela equipa.

Recorde-se o jogo da primeira volta com o adversário de hoje, quando uma exibição de grande qualidade - principalmente na primeira parte, significou uma derrota pesada por três a zero!!!

Mas voltemos á história, bem diferente, do jogo de hoje.

Uma entrada de rompante dos miúdos CFR teve os seus frutos logo ao minuto 3, quando João Norberto rompe pela direita do seu ataque, remata cruzado e faz o primeiro golo.Reacção imediata os Pestinhas, arregaçando as mangas, crescendo no jogo e construindo duas soberanas ocasiões de golo - ao minuto 6 na sequência de um cruzamento da direita, rematam, com estrondo, á barra, e no minuto seguinte é Bruno, sempre concentrado e seguro na defesa da sua baliza, que voa para impedir o golo do empate, emendando assim um erro do lado direito da sua defensiva.

O jogo acaba por ganhar vida e joga-se em dois sentidos, sempre dividido e de parada e resposta, trazendo emoção e incerteza no resultado durante toda a primeira parte.

Aos 20 minutos de jogo, os miúdos CFR, demonstrando maiores indices de eficácia(e de felicidade) que o adversário, chegam ao segundo golo na sequência de um livre marcado por Diogo Lourenço, que o Guarda redes dos Pestinhas não segurou, permitindo a recarga vitoriosa do Destemido e Oportunissimo Vasco Almeida.

"Galo" para os miúdos dos Pestinhas que tudo fizeram para merecer um resultado diferente nesta altura do jogo e "Galo" para o avançado Repesense que sacrificou a sua integridade fisica em nome da equipa e do golo que marcou, não conseguindo evitar o choque com o Guarda redes, o que lhe deixaria marcas - Valente Vasco.

O Regresso ao relvado, após o merecido descanso, trouxe uma história de jogo bem diferente da primeira metade.

Os miúdos CFR, tranquilos na vantagem obtida no jogo, dominaram, trocaram melhor a bola, variando flancos, procurando o melhor espaço para entrar na defesa adversária e tornando suas todas as oportunidades de golo da segunda metade - mostraram-se sempre uma equipa mais estruturada, mais ligada e consistente.

Nesta segunda parte faltou qualidade de jogo á equipa dos Pestinhas.A equipa mostrou sempre vontade mas a opção por um futebol de passe longo, directo, á espera da corrida do seu possante avançado ( o qual assumira a função de Guarda redes na primeira parte do jogo!), deixou o seu meio campo sem bola para jogar e sem capacidade para continuar a levar o perigo á baliza Repesense.

O Guarda redes Zé Mário foi praticamente um espectador, em lugar privilegiado, e apesar de uma ou outra situação de relativo aperto, que resolveu sempre bem, com saídas atentas, não se livrou de acabar o jogo de mãos frias.

No lado oposto do campo, o Guarda redes dos Pestinhas ainda conseguiu adiar o avolumar do resultado com duas belas defesas, mas foi impotente para travar os remates vitoriosos de João Manuel, a bisar na partida aos 17 e 21 minutos, e a excelente execução do pé esquerdo de Zé, na cobrança de um livre directo, a fechar o resultado aos 26 minutos.

Chegava-se ao final de um bom jogo de futebol  com uma clara vitória Repesense, com direito a sorrir - fruto de uma notória melhoria dos seus indices de eficácia, apesar da boa réplica da equipa dos Pestinhas, nomeadamente na primeira metade do jogo, em que tudo fizeram para merecer o golo.

Palavras de apreço a todos os miúdos, que procuraram sempre o melhor resultado para a sua equipa, com uma merecida referência especial aos miúdos CFR que fazem do jogo apoiado o seu estilo, circulando, pacientemente, a bola, pensando e jogando futebol.

Mérito também ao seu treinador, sempre fiel aos principios do bom futebol, que montou a sua estratégia, calculou os riscos e ganhou a aposta, mesmo não conseguindo, ainda, afastar por completo os fantasmas que continuam a intranquilizar a equipa - a ansiedade/desconcentração no momento de fazer o golo e algum receio nos lances divididos.

Festa Azul no terreno de jogo e nas bancadas.

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